SINTESE realiza encontro estadual com comissões eleitorais

Escrito por Caroline Santos
Qua, 21 de Abril de 2010 09:52

O SINTESE realiza nesta quarta-feira, 21, encontro com todos dos envolvidos diretamente no processo eleitoral que acontece de 24 a 28 de maio e vai eleger: direção executiva, conselho fiscal e coordenações gerais de quatro das cinco sub-sedes Agreste (Itabaiana), Sul (Estância), Lagarto (Centro Sul) e Nossa Senhora da Glória (Alto-Sertão).


Contando com coordenadores eleitorais, representantes e mesários são quase mil pessoas dos 75 municípios sergipanos envolvidas no processo. Serão 173 urnas fixas e itinerantes espalhadas em todo o Estado. Estão aptos a votar professores em atividade e aposentados que estejam quites com a contribuição sindical mensal.


Para o presidente do SINTESE, Joel Almeida, o processo eleitoral é um dos instrumentos vitais da democracia e servirá para o fortalecimento da luta do magistério público. “O pleito oportuniza o diálogo com a categoria o sentido de fortalecer a entidade sindical e, consequentemente, a luta dos professores no sentido de garantir e ampliar direitos individuais e coletivos, principalmente, o resgate da dignidade dos profissionais do magistério e a defesa da escola pública de qualidade.


Programação
• Leitura do regimento eleitoral;
• Estudo do manual de votação, discussão e debate;
• O papel dos membros da comissões eleitorais regionais, das coordenações eleitorais regionais, dos representantes eleitorais municipais, dos mesários e das juntas apuradoras nas eleições do SINTESE;
• Trabalho de grupos por região;
• Almoço;
• Exibição do filme “Garapa” e o incentivo ao trabalho em defesa da segurança alimentar;
• Apresentação dos trabalhos dos grupos por região;
• Apresentação das chapas e debate sobre a importância das eleições como instrumento para o fortalecimento do SINTESE e da luta do magistério público;
• Encerramento

Estância

Aracaju
Professores e servidores de Estância fazem ato na entrada de Aracaju
Escrito por carol
Ter, 20 de Abril de 2010 13:12
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Educadores e servidores públicos municipais de Estância ocuparam uma das passarelas localizadas na saída de Aracaju para protestar contra a política de desvalorização dos funcionários públicos implantadas por Ivan Leite.

O ato de hoje marcou o segundo dia de paralisação das duas categorias. Faixas, cartazes e palavras de ordem marcaram o ato na saída de Aracaju. “Escolhemos essa parte da cidade para que todos que entram e saem da capital possam saber como o prefeito Ivan Leite trata mal os servidores públicos e professores de Estância”, disse Ivonia Ferreira, coordenadora da sub-sede SUL do SINTESE.

Os servidores públicos municipais estão há dois anos sem aumento salarial. "Só a reposição da inflação não valoriza os servidores municipais", disse Adilson Faustino do Sindicato dos Servidores Municipais de Estância, SINDISEME.


Ocupação
No primeiro dia de paralisação os professores e servidores fizeram uma caminhada do bairro Alagoas até o prédio que sedia a prefeitura.

Para o SINTESE a ocupação da prefeitura foi um ato “ousado”, mas destaca que foi necessário uma vez que os educadores já não suportam mais tanto descaso. O prefeito Ivan Leite passou três anos para receber o sindicato em audiência e quando recebeu se ateve a lamentar-se e dizer que não tinha nada para oferecer como proposta. “O prefeito Ivan Leite diz que não tem nada para oferecer como proposta, mas não nos prova que há falta de recursos”, sentenciou Ivonia.

Diminuindo o número exorbitante de Cargos em Confiança os recursos aparecerão para que o prefeito possa conceder um reajuste aos servidores e negociar a volta da Regência de Classe do magistério que Ivan Leite cortou.

Para o Presidente da CUT, Rubens Marques de Sousa (Prof. Dudu), que também esteve presente na manifestação, o ponto positivo do ato foi a unificação de dois sindicatos SINTESE e SINDSEME na luta para resistir aos ataques da administração comandada por Ivan Leite.

Para se ter uma idéia do descaso, num espaço onde funciona o Projeto Mais Educação fruto de um convenio entre o Município de Estância e o Governo Federal, uma tampa de fossa é usada como mesa improvisada, e a estrutura física de muitas escolas é uma afronta a dignidade dos professores e alunos.